Os metalúrgicos da montadora General Motors em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, estão de braços cruzados nesta segunda-feira. A paralisação, por 24 horas, é um protesto contra a possibilidade de a empresa fechar um setor, provocando demissões que podem chegar a 1.500 trabalhadores. Já foram demitidos 356 funcionários desde o início do junho na unidade.
A empresa não soube informar quantos funcionários participam do manifesto. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, 4 mil funcionários do primeiro turno estão parados.
A GM de São José dos Campos produz os modelos Corsa, Classic, Meriva e S10, além de motores e kits para exportação.
Nesta terça-feira, dirigentes sindicais deverão se encontrar com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho em Brasília. A entidade pede que o governo federal faça uma intervenção na discussão e consiga a manutenção dos empregos, já que existe um acordo entre as montadoras para a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Na quarta-feira está programada uma manifestação em Brasília, em frente ao Palácio do Planalto. Na reunião realizada na última quinta-feira, em São Paulo, não houve acordo entre os trabalhadores e a GM.
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