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O Ministério da Fazenda projeta que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2010 em 5,2%. A projeção para a inflação oficial consta da sétima edição do documento "Economia Brasileira em Perspectiva", divulgada hoje. Na edição anterior, o Ministério afirmava que o IPCA fecharia o ano perto de 5%.

De acordo com o documento, a economia brasileira retomou rapidamente um novo ciclo de crescimento, registrando expansão de 2,7% no primeiro trimestre de 2010 e de 11,4% em termos anualizados. Com o fim dos estímulos fiscais, a economia vai voltar a caminhar em ritmo sustentável de crescimento. O documento diz ainda que a retomada do crescimento tem sido capitaneada pelo vigor do mercado doméstico e da aceleração do ritmo de execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O Ministério da Fazenda destaca que a Formação Bruta de Capital Fixo - que corresponde aos investimentos - está crescendo a um ritmo três vezes superior ao do Produto Interno Bruto (PIB), garantindo assim a expansão da capacidade instalada e a redução das pressões inflacionárias.

PIB

O Ministério da Fazenda decidiu manter em 6,5% a projeção para o crescimento do PIB em 2010, mas elevou sua estimativa de crescimento médio até 2014. Agora, o ministério estima que a média de crescimento do PIB será de 5,7% entre 2010 e 2014. A estimativa anterior previa um crescimento médio de 5,5% no período.

A estimativa de crescimento do PIB em 2010 pelo ministério é inferior à projetada pelo Banco Central (BC) no Relatório de Inflação, que estima alta de 7,3% em 2010. A projeção da Fazenda também é inferior à estimativa de mercado, indicada no relatório Focus, do BC, que prevê crescimento de 7,12%.

Déficit em conta

No documento divulgado hoje, o Ministério da Fazenda elevou em US$ 4 bilhões sua projeção de déficit em conta corrente no balanço de pagamentos do Brasil com o exterior. O déficit subiu de US$ 42 bilhões para US$ 46 bilhões. Em relação ao PIB, o déficit subiu de 2,2% para 2,3%. Para 2011, a projeção de déficit em conta teve uma elevação ainda maior: de US$ 50 bilhões para US$ 56 bilhões, o equivalente a 2,6% do PIB.

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