• Carregando...

O Brasil é moda no exterior, mas aqui dentro, muitos comerciantes preferem usar a língua inglesa em vez do português. Nas vitrines das lojas, é comum encontrar "sale"ou "50% off", no lugar de "liquidação ou desconto". Para disciplinar o uso da língua estrangeira nas relações de consumo, o Ministério Público Federal vai entrar com uma ação civil pública na Justiça para exigir que os estabelecimentos não usem expressões em inglês. O objetivo é que todos os consumidores tenham o direito de entender o que está escrito.

- O uso exclusivo da língua estrangeira é discriminatório - diz o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, de Guarulhos, responsável pelo processo.

Segundo ele, o Código de Defesa do Consumidor exige que a comunicação com o cliente seja clara e precisa.

- E em língua estrangeira não há clareza - afirma.

Nas ruas, muita gente apóia a iniciativa.

- Eu sou totalmente contra o uso de palavras em inglês. Não sei o que elas significam, não tenho curso de inglês. Seria melhor se traduzissem - diz a dona-de-casa Helena Maria de Andrade, de 43 anos.

Ela conta que fica constrangida em entrar na loja e perguntar o que a expressão significa.

- Até nome de lanches eles colocam em inglês, é um absurdo - reclama.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]