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Ministro Stephanes concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira, 29 | José Cruz/Agência Brasil
Ministro Stephanes concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira, 29| Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse nesta quinta-feira (29) que é prematuro avaliar possíveis vantagens comerciais para o Brasil após o registro de casos de gripe suína em vários países. "É muito difícil responder agora até onde isso pode ser uma vantagem comercial para o Brasil", afirmou.

De acordo com ele, as exportações brasileiras de carne suína aumentaram 18% no período de janeiro a abril na comparação com o mesmo período de 2008.

"Estamos em pleno avanço de exportação da carne suína", avaliou. De acordo com ele, até o momento só existem boatos a respeito de possíveis embargos à carne brasileira. "Não há nada definitivo", resumiu.

Stephanes indicou que as reações do mercado ao surto da doença podem estar desequilibradas. "Por enquanto, qualquer reação é uma reação muito nervosa, muito emocional", afirmou.

Ele engrossou o coro dos que defendem o consumo da carne de porco, alegando que não há possibilidade de contaminação aos seres humanos com a ingestão do alimento. Por enquanto, o ministério não detectou qualquer mudança no consumo da carne de porco. "Precisamos aguardar um pouco, acompanhar a evolução da gripe pelo mundo e medir as reações que o consumidor terá."

Esta é a primeira vez que o ministro se pronuncia a respeito do assunto. "Já recebi todas as informações da Embrapa, que participa de realização de testes em parceria com os Estados Unidos, sobre que tipo de vacina pode criar uma reação", relatou.

A preocupação do ministério, de acordo com Stephanes, é a de que se crie a ideia de que comer carne de porco faz mal. Ele afirmou que, se houver uma crise de confiança em relação ao consumo do produto até a próxima semana convidará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para almoçar carne suína em um restaurante ou preparar um porco no rolete.

"Com certeza vamos fazer isso se tivermos uma crise de confiança na carne, mas por enquanto não tem."

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