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Seis ministros do governo de Evo Morales viajarão neste domingo ao Brasil para consolidar diversos programas de investimento na Bolívia e conseguir a abertura de mercados para produtos bolivianos no país, informou o ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Carlos Villegas.

A missão, que é a mais numerosa que Morales envia ao exterior em seus 11 meses de governo, também coordenará uma visita de Estado do líder boliviano a Brasília para fevereiro de 2007.

O ministro Villegas disse a jornalistas que, em um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será discutido o novo preço de venda do gás boliviano ao mercado brasileiro, mas declarou que ainda não há definições sobre possíveis acordos.

``A visita dos seis ministros é importante porque permitirá definir o montante de investimento em diversos tópicos e a abertura de mercado para diversos produtos não-tradicionais da Bolívia'', disse Villegas.

Os seis ministros que viajarão ao Brasil são David Choquehuanca (de Relações Exteriores), Carlos Villegas (Hidrocarbonetos), Hernando Larrazábal (Planificação de Desenvolvimento), Salvador Ric (Obras Públicas), Celina Sosa (Desenvolvimento Econômico) e Hugo Salvatierra (Desenvolvimento Agropecuário).

Para segunda e terça-feira, foram programadas várias reuniões onde os ministros também definirão a construção de corredores bioceânicos que incluirão as províncias bolivianas de Pando, Beni e La Paz.

``Ainda não há nada definido sobre o novo preço de venda de nosso gás ao Brasil. A negociação continuará nos 120 dias que se estabeleceram como prazo'', disse Carlos Villegas, que no sábado definiu com Morales uma reestruturação da empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), que continuará chefiada por Juan Carlos Ortiz.

``Ortiz nunca pediu demissão, ele continua à frente da YPFB e por isso participou no sábado de uma reunião de cerca de quatro horas com o presidente Morales e com o vice-presidente Alvaro García no palácio Quemado'', acrescentou.

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