A MMX, empresa de mineração do grupo EBX, de Eike Batista, anunciou hoje que concluiu a venda para a Inversiones Cooper Mining da totalidade das suas ações detidas na Minera MMX de Chile, o projeto chileno de minério de ferro do empresário. Em agosto, a companhia assinou acordo para o negócio.
Segundo comunicado da MMX, a transação vai assegurar pagamento trimestral de royalties de US$ 0,80 por tonelada de minério de ferro seco vendida a partir do início da produção e exploração comercial dos ativos da MMX Chile pela Cooper Mining.
O pagamento será limitado ao valor de US$ 40 milhões, reajustado à variação do PPI (o índice de preços no atacado, Producer Price Index)
"A venda das operações no Chile está alinhada com a estratégia da Companhia de otimização do seu portfólio de ativos e simplificação de sua estrutura societária para maximizar a criação de valor para seus acionistas", diz o diretor presidente da MMX, Carlos Gonzalez, em comunicado.
Em meio a dificuldades em fazer investimentos, a MMX está revisando o seu modelo de negócios, que deve ser apresentado no início deste mês.
A MMX já havia declarado que pretende vender também o seu projeto em Corumbá, em Mato Grosso do Sul, cuja produção foi interrompida em julho. Mas vai preservar o projeto de minério de ferro em Minas Gerais, Serra Azul, e o porto Sudeste.
Recentemente, a companhia iniciou a negociação para a venda para o consórcio formado pela trading holandesa Trafegara e pelo fundo árabe Mubadala de 65% do porto Sudeste, terminal portuário que está em construção em Itaguaí, no Rio de Janeiro. O anúncio foi feito em setembro.
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