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Montadoras produção
Pelo menos quatro montadoras vão paralisar a produção de automóveis para evitar a formação de estoque por conta do fornecimento de componentes.| Foto: Renato Frasnelli/VW

Pelo menos quatro montadoras com plantas no Brasil vão diminuir ou paralisar temporariamente a produção de veículos por conta da instabilidade no fornecimento de componentes para evitar o crescimento do estoque de veículos.

Segundo informou a Volkswagen à Gazeta do Povo, os trabalhadores da fábrica de Taubaté entram em férias coletivas por dez dias a partir de 17 de março. A paralisação será por conta da “manutenção na linha de produção da unidade e também em razão da instabilidade na cadeia de fornecimento de componentes”.

A montadora afirma que as outras plantas no país, como São Bernardo do Campo e São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR), seguem operando normalmente.

A GM disse à reportagem que a planta de São José dos Campos (SP) será paralisada entre 27 de março e 11 de abril para “ajuste temporário na produção da picape Chevrolet S10 e áreas afins”.

A Hyundai também anunciou uma redução na produção da fábrica de Piracicaba (SP), segundo publicações, com os trabalhadores em férias coletivas desde segunda (20) até o dia 2 de abril. Em nota à reportagem, a marca disse que a paralisação se deu para "adequar os volumes de produção para o mês de março, evitando a formação de estoques e acompanhando a dinâmica do mercado interno de veículos para o primeiro trimestre do ano".

A decisão é semelhante à adotada pela Stelantis, detentora das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën. Segundo informações publicadas na imprensa, a paralisação começa nesta quarta (22) em um dos três turnos da fábrica de Goiana (PE) até o dia 10 de abril, e nos três turnos entre 27 de março e 6 de abril.

A Stelantis foi procurada, mas não respondeu até o fechamento da reportagem.

No começo do ano, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) confirmou a instabilidade no fornecimento de componentes e disse que o fortalecimento da cadeia é um dos objetivos de conversas com o governo, além da melhoria na concessão de crédito aos clientes e redução de custos de produção, comercialização e tributário.

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