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As importadoras de veículos que anunciaram a instalação de fábricas no Brasil estão repensando seus investimentos. A informação é do presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abei­va), Flávio Padovan, eleito ontem. "Mesmo as empresas que têm planos [de montar uma fábrica no Brasil] estão repensando", disse.

Segundo o executivo, a Abeiva tenta, junto ao governo federal, uma flexibilização para a medida que aumentou em 30 pontos porcentuais o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor desde dezembro de 2011. "As fábricas estão revendo a intenção de instalar fábricas e precisamos de uma regra clara em relação ao IPI. Precisamos que a rede de concessionárias sobreviva até lá", disse.

Um dos objetivos da Abeiva em relação às conversas com o governo é estabelecer um sistema de cotas para a importação por parte das empresas associadas da Abeiva. "Há rumores de que o sistema de cota não foi aceito [pelo governo], mas ainda não recebemos uma posição oficial", disse o executivo.

BMW em dúvida

Nessa semana, o diretor de produção da BMW, Frank-Peter Arndt, disse na Ale­manha que o grupo pode desistir de construir uma fá­­brica em Santa Catarina ou São Paulo. "Não iremos para o Brasil para termos prejuízo", afirmou. As chinesas Chery e JAC Motors também têm planos de instalar fábricas no país, mas informaram que o cronograma não foi alterado.

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