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O Ministério Público do Paraná, o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma) e a ONG Meio Ambiente Equilibrado (MAE) convocaram para sexta-feira (10) uma nova audiência pública sobre a Usina Hidrelétrica de Mauá (UHE), que será construída entre Telêmaco Borba e Ortigueira, no Rio Tibagi.

A audiência será na Câmara de Londrina, a partir das 14 horas, e será conduzida pelo procurador de Meio Ambiente do Paraná, Saint Clair Honorato, pelo presidente do Consemma, Fernando de Barros, e pela promotora de Meio Ambiente de Londrina, Solange Vicentin.

Os organizadores prometem revelar novos documentos sobre as implicações que a UHE pode trazer para a captação da água de Londrina e Cambé, já que o Rio Tibagi é manancial de abastecimento das duas cidades. Segundo ambientalistas, há risco de contaminação da água com a decomposição de matéria orgânica no lago do reservatório.

Ribeirinhos, promotores de Justiça, conselheiros de meio ambiente e autoridades ambientais da Região Metropolitana de Londrina, Telêmaco Borba e Ortigueira estarão na audiência. Indígenas das aldeias de Apucaraninha e Mococa - a 3 quilômetros da área de alagamento - também são aguardados, assim como representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Copel, Consórcio Cruzeiro do Sul, responsável pelo empreendimento, e Sanepar.

O governo do Paraná liberou a licença de instalação da UHE, mas até agora dezenas de processos judiciais se arrastam com questionamentos de toda a ordem contra o empreendimento, sem solução.

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