O Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia informou nesta sexta-feira (4) que resgatou 11 pessoas em condições de trabalho análogo ao de escravos em um cruzeiro marítimo da operadora turística MSC Crociere no porto de Salvador.
Segundo um comunicado de imprensa do MPT, os empregados a bordo do navio MSC Magnífica realizavam jornadas trabalhistas de até 11 horas diárias e estavam submetidos a assédio moral e sexual, entre outras irregularidades identificadas, como humilhações e cobranças excessivas.
A investigação começou após denúncias feitas pelos trabalhadores do navio que vinham sendo examinadas desde o começo de março, quando as autoridades realizaram uma primeira inspeção no porto de Santos.
A MSC informou que a intervenção aconteceu após "análises detalhadas de milhares de documentos e entrevistas com tripulantes" feitas por inspetores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Depois dessas revisões, segundo a MSC, o MTE "alegou" supostas irregularidades nas condições de trabalho de 13 tripulantes brasileiros, solicitando-os a desembarcar.
"Destes, 11 aceitaram desembarcar, mas dois se recusaram e decidiram continuar trabalhando a bordo", acrescenta o comunicado.
A MSC também afirmou estar "em total conformidade" com as normas de trabalho brasileiras e internacionais, e estar preparada para colaborar com as autoridades competentes.
"Sendo assim, a MSC repudia as alegações feitas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, do qual não recebeu nenhuma prova ou qualquer auto de infração", conclui a nota.
-
Senador Jorge Seif questiona se ajuda de Lula vai mesmo chegar ao RS
-
Cármen Lúcia deve seguir linha de Moraes à frente do TSE; analistas esperam restrições nas redes
-
O que Barcelona fez após tragédia em 1995 para evitar novas inundações e mortes
-
Em meio à tragédia, RS ainda sofre com casos de violência que aumentam o caos
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
Deixe sua opinião