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Os governos já gastaram mais de 11% do PIB mundial para dar liquidez e salvar os bancos desde abril, o equivalente a mais de quatro vezes o tamanho da economia brasileira. Mas a crise fará com que os bancos em todo o mundo acumulem perdas equivalentes a dois "Brasis", cerca de US$ 2,8 trilhões, e o próximo capítulo da turbulência mundial pode ser justamente a contaminação dos mercados emergentes, o que ampliaria as perdas dos bancos nos países ricos.

A avaliação é do Banco da Inglaterra, o BC britânico, que alertou que a instabilidade das últimas semanas é a pior já registrada e que o setor financeiro sofre as maiores quedas desde o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914. O banco ainda alerta para a saúde das economias emergentes, que não conseguiram evitar a crise que foi gerada nos países ricos.

Em uma nova etapa da turbulência, a instabilidade nos países emergentes – que acreditavam estar imunes – pode alimentar ainda mais os prejuízos no sistema.

Segundo os ingleses, o volume do prejuízo deve ser duas vezes maior que o que o Fundo Monetário Internacional (FMI) havia calculado há cerca de um mês. O pior, segundo a análise dos britânicos, é de que a crise ainda não chegou a seu fim e que mais prejuízos podem ocorrer, mesmo com a ajuda dos governos.

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