O site de redes sociais MySpace.com anunciou na segunda-feira ter licenciado uma nova tecnologia para impedir usuários de distribuírem ilegalmente músicas protegidas por direitos autorais e para expulsar quem violar seus termos com frequência.
A medida acontece em meio a um aumento de pressão de grandes estúdios de cinema e de música interessados em acabar com a infração de direitos autorais que afirmam acontecer em sites como MySpace e YouTube.
O MySpace, um dos sites de redes sociais mais populares da Internet, licenciou tecnologia da companhia Gracenote. O sistema permite que os responsáveis pelo serviço acompanhem as músicas enviadas pelos membros da comunidade.
A tecnologia compara os arquivos enviados pelos usuários com os que constam nos bancos de dados da Gracenote e pode impedir uploads se os arquivos não tiverem os devidos registros de recolhimento de direitos. Termos do licenciamento não foram revelados.
Sites populares como MySpace e YouTube têm arquivos protegidos por direitos autorais publicados por seus usuários. Ambos afirmam que removem material indevido quando são informados da presença deles em seus sistemas.
O MySpace, cada vez mais considerado como um destino para se ver e ouvir vídeos e músicas, começará a vender canções de quase 3 milhões de bandas independentes. A empresa pretende no futuro oferecer canções de grandes gravadoras protegidas por direitos autorais.
Assim que a tecnologia da Gracenote for integrada no serviço, usuários que tentem repetidamente enviar músicas não autorizadas aos sistemas do MySpace terão suas contas apagadas, informou o site.
O YouTube, que recentemente concordou ser comprado pelo Google, também quer faturar com uso de vídeo na Web e se proteger de processos dos detentores de direitos de mídia.
EMI, Universal Music Group, Warner Music Group e Sony BMG controlam cerca de 75% do mercado de música mundial. Grande parte das canções dos artistas das gravadoras está disponível apenas no MySpace para transmissão online ou como ferramenta promocional.
O MySpace foi comprado pela News Corp. por US$ 580 milhões há menos de um ano. O site agora tem mais de 90 milhões de usuários ativos.
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