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Em artigo intitulado "Don’t lie to me, Argentina" ("não minta para mim, Argentina"), a revista britânica The Economist anunciou ontem que não vai mais publicar os dados oficiais do país sul-americano (desde 2010, ela os publicava com ressalvas). O motivo, segundo a publicação, é que os números não são confiáveis. Em 2007, o governo argentino interveio no Indec (equivalente ao IBGE), mudando metodologias e afastando funcionários. Desde então, uma série de índices passou a apresentar resultados "estranhos". O caso mais exemplar é o da inflação: nos últimos cinco anos, o dado oficial oscila entre 5% e 11% ao ano, menos da metade das taxas calculados por institutos independentes. Nem os sindicatos aliados à presidente Cristina Kirchner aceitam os índices do Indec: na última campanha salarial, uma das maiores centrais exigiu reajuste mais robusto, próximo à inflação apontada por consultorias privadas, no que foi atendida.

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