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Contrato do Brasil com a Bolívia prevê a compra de até 30 milhões de metros cúbicos por dia. Mas, atualmente, segundo Lobão, o Brasil está usando apenas 20 milhões | Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
Contrato do Brasil com a Bolívia prevê a compra de até 30 milhões de metros cúbicos por dia. Mas, atualmente, segundo Lobão, o Brasil está usando apenas 20 milhões| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira (4) que o Brasil não é mais dependente do gás natural boliviano."Hoje importamos só 20 milhões de metros cúbicos por dia para atender ao contrato, porque não precisamos. Não somos mais dependentes do gás da Bolívia e estamos aumentando nossa produção cada vez mais", disse o ministro, durante palestra em seminário promovido pela Eletrobrás, em Brasília.

Pouco depois, Lobão amenizou o tom e disse que, apesar de não haver mais uma relação de dependência, o Brasil continuará a importar gás da Bolívia. "Continuaremos usando por muito tempo", disse ele, ressaltando que o Brasil vai cumprir o contrato que tem com o país vizinho, que só vence em dez anos.

Segundo ele, além de cumprir o contrato, o gás da Bolívia ajuda o país a completar a oferta em momentos de crescimento da demanda e, além disso, existe uma relação de amizade entre as duas nações.

O contrato do Brasil com a Bolívia prevê a compra de até 30 milhões de metros cúbicos por dia. Mas, atualmente, segundo Lobão, o Brasil está usando apenas 20 milhões. O ministro não quis fazer previsões sobre quando o Brasil passará a ser exportador de gás natural, mas disse que a produção nacional aumentará muito quando, por exemplo, começar a exploração no Campo de Júpiter, na camada pré-sal.

Belo Monte

O ministro de Minas e Energia afirmou que o governo decidirá em dez dias como o grupo estatal Eletrobrás participará do leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA).

Lobão reiterou que existem duas possibilidades em análise. A primeira seria colocar as estatais subsidiárias da Eletrobrás nos consórcios que vão disputar o leilão e a segunda seria deixar as estatais de fora da disputa para que elas se associem, posteriormente, ao vencedor, seja ele quem for.

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