Negociações entre bancários e Fenaban não avançam; nova proposta é esperada

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A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma nova proposta aos bancários na quinta-feira (13), durante a reunião realizada em São Paulo. O índice oferecido foi de 8,4% de reajuste salarial e o Comando de Greve rejeitou a proposta, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. As negociações foram retomadas na manhã desta sexta-feira (14), mas não houve acordo. As partes voltaram a conversar nesta tarde, a partir das 14h30.

De acordo com o sindicato, a proposta não contempla a reivindicação dos bancários e por isso foi rejeitada. Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8%.

Os bancários de Curitiba farão uma assembleia na tarde desta sexta-feira (14), às 17 horas. O sindicato espera que uma nova proposta seja apresentada para que possa ser votada. Se isso não for feito, ainda não estava definido se a proposta de reajuste salarial de 8,4% será ou não votada pelos grevistas.

A greve dos bancários teve início em 27 de setembro e chegou ao 18º dia nesta sexta-feira. Essa é a paralisação mais longa dos últimos 20 anos.

Segundo o balanço do sindicato, 310 agências bancárias estão fechadas em Curitiba (232) e região metropolitana (78) nesta sexta-feira. O número é o mesmo do que foi divulgado na quinta-feira.

Reivindicações

Os bancários pedem reajuste salarial de 12,8%. A categoria reivindica ainda que o vale-alimentação e o vale-refeição sejam reajustados para R$ 545 cada um. Os valores atuais são de R$ 311 e R$ 363, respectivamente.

Outro pedido é para que o salário inicial seja de R$ 2.297,51 para todos os bancários. Atualmente varia de acordo com a função: caixa (R$ 1.451,80), escriturário (R$ 1.140,13) e portaria (R$ 794,98).

De acordo com o sindicato, os bancários querem receber também Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4,5 mil e mais três salários. A pauta da Campanha Nacional de 2011 inclui auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências e combate às terceirizações e à rotatividade.