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Muita gente sente necessidade de encontrar uma atividade profissional depois que se aposenta. Depois de algum tempo em casa, há quem acredite que o tédio começa a dominar a rotina. Foi assim com os colegas Carlos Guimarães e Dionisio Beckhauser, de 57 e 56 anos, respectivamente. Depois de trabalharem juntos por 20 anos no Banco do Brasil e se aposentarem, os ex-bancários resolveram entrar como sócios do bar Ao Distinto Cavalheiro, no centro de Curitiba. "É muito chato ficar parado. No primeiro mês é uma beleza, no segundo parece férias estendidas", diz Guimarães. "No terceiro você troca a bateria do carro – que fazia tempo que queria trocar – mas no quarto mês não há mais nada para fazer." O atual empresário, que agora cuida da logística do bar, diz que conseguiu ficar apenas seis meses sem trabalhar. "Nos aposentamos com pouca idade", diz Beckhauser. "Por isso eu já tinha planos de fazer algo. Não especificamente em um bar, mas não queria ficar parado." Com o negócio, os dois encontraram algo para administrar e, principalmente, preencher a rotina.

O também ex-bancário Dino Meller ficou parado por mais tempo: um ano e meio. "Depois, trabalhei por três anos e meio em uma empresa e, na seqüência, por dois anos em um banco. Agora estou parado de novo há três meses." Meller diz que sempre gostou de pescar e de jogar futebol, mas não dispensa o trabalho. "O organismo tem que estar sempre ativo, mas é a atividade profissional que ‘preenche a cabeça’", completa o aposentado, que também faz trabalho voluntário em hospitais e creches. (MS)

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