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A Net, maior empresa de TV paga do país, espera aumentar o número de clientes de Internet rápida, após a Anatel proibir temporariamente a Telefônica de vender o serviço em São Paulo, afirmou nesta terça-feira o presidente da operadora, José Antonio Felix.

"Acreditamos que haverá uma migração natural (de clientes da Telefônica) por motivos óbvios", disse a jornalistas. "Como nos preparamos para oferecer outros produtos além da TV a cabo, preparamos nossa rede para isso. Hoje a gente pretende colher os frutos desse trabalho."

O executivo disse que o impacto da suspensão das vendas da Telefônica em São Paulo na Net se dará nas cidades menores, mas não deu mais detalhes.

Felix comentou que a companhia pretende intensificar as ações de marketing para atrair clientes da rival, mas que não se desviará da estratégia de manutenção de rentabilidade. "Não vamos fazer promoções por conta disso."

Ele afirmou que a companhia está operando no segundo trimestre em linha com as previsões divulgadas ao mercado e que a empresa "terá um bom segundo trimestre".

Segundo ele, entre abril e junho, a empresa deve registrar o mesmo crescimento de receita e clientes obtido no segundo trimestre do ano passado. A Net encerrou o primeiro trimestre com 3,3 milhões de clientes de TV por assinatura e 2,4 milhões de assinantes de banda larga. A empresa detém participação de 48 por cento do mercado brasileiro de TV por assinatura.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou na segunda-feira decisão de proibir a Telefônica de vender o acesso rápido à Internet depois de uma série de interrupções no serviço Speedy ocorridas nos últimos meses.

A Net também anunciou nesta terça-feira um produto de TV por assinatura em alta definição a um custo menor do que o anteriormente vendido por ela desde dezembro de 2007. A operadora não divulgou estimativa de adição de clientes com o lançamento.

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