Em uma estratégia para reforçar a sua presença no Brasil, a Nissan anunciou nesta segunda-feira (6) a construção de uma fábrica de motores em Resende, no Rio, com investimentos de R$ 140 milhões. Apesar da queda geral do setor nas vendas de carros de passeio e comerciais leves em 2013, a primeira desde 2003, o presidente mundial da Nissan, Carlos Ghosn, afirma que o potencial do mercado brasileiro está intacto."Sempre que tem uma queda de mercado há uma preocupação, isso é normal. Mas a nossa conclusão é que trata-se de algo provisório", disse.
Segundo ele, análises sobre o mercado brasileiro apontam que em 2014 deve ocorrer um crescimento moderado dessa indústria. A empresa ainda não fechou as suas projeções oficiais.
O executivo afirmou que o Brasil é um mercado estratégico para a Nissan. De acordo com a Fenabrave (entidade das concessionárias), a empresa tinha 2,2% de participação no Brasil em 2013. "Queremos chegar a 5% em 2016", afirmou. Para Ghosn, o país tem um grande potencial, uma vez que a taxa de motorização do Brasil "ainda é muito baixa".
Fábrica de motor
A unidade, que será integrada à fábrica de veículos que a empresa japonesa está construindo na cidade fluminense, terá capacidade de produzir até 200 mil motores por ano, informou Ghosn.
A inauguração está prevista para o primeiro semestre deste ano, quando a fábrica de veículos também deve entrar em atividade. Serão feitos o Nissan March e Nissan Versa no local. Entre a fábrica de veículos e a de motores, o investimento total será de R$ 2,6 bilhões, com recursos próprios.
Atualmente, a Nissan compartilha uma fábrica com a Renault em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), onde é feita a picape Frontier.
Inicialmente, serão produzidos motores 1.6 16V flexfuel, com 111 cavalos de potência, que irão equipar os veículos produzidos pela empresa no Brasil. Com a produção, a Nissan busca atender às exigências de nacionalização.
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