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Curitiba – A taxa de desemprego em Curitiba e região metropolitana caiu em julho pelo quinto mês consecutivo, atingindo o porcentual mais baixo desde dezembro de 2004. No mês passado, o índice foi de 7,6%, contra 8,9% de julho de 2004, com o número de desempregados caindo de 117 mil em junho para 112 mil na Grande Curitiba. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre as regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, Curitiba ocupou em julho a terceira posição em desemprego, perdendo para Porto Alegre e Rio de Janeiro, ficando também abaixo da média nacional. A melhora no nível de emprego, porém, não significou melhor salário para o trabalhador da região metropolitana de Curitiba. Em julho, o rendimento médio foi de R$ 916 – queda de 2,6% sobre junho e uma perda de 10,8% em relação a julho do ano passado, quando o salário médio ficou em R$ 1.026,38. De acordo com a diretora do Centro Estadual de Estatística, Sachiko Araki Lira, os trabalhadores que estão sendo admitidos são contratados com salários inferiores aos que ocupavam a mesma função.

Os grupos de atividades que tiveram aumento no número de pessoas ocupadas em julho quando comparadas a junho foram a indústria extrativa e de transformação, com a abertura de 8 mil postos de trabalho (2,9%); comércio e reparação de veículos, automotivos com 5 mil novas vagas (1,4%), e intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas com mil empregos (0,6%). A construção civil diminuiu em 8 mil o número de empregos na Grande Curitiba. Também houve uma perda de mil postos de trabalho na administração pública e em serviços domésticos.

Segundo a pesquisa, o número de empregados com carteira assinada teve queda de 0,4% em julho, na comparação com o mês anterior. Já em relação a julho de 2004, houve aumento de 9,1%, sendo acrescidas 56 mil pessoas nessa categoria.

A informalidade também está diminuindo. Em julho, o número de empregados sem carteira assinada caiu 2,6% em relação a junho e 1,8% sobre julho do 2004. Já os trabalhadores por conta própria aumentaram 4,3% na comparação com o mês anterior e 10,8% em relação a julho do ano passado.

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