No Coritiba, Negueba encerra jejum de 394 dias sem fazer um gol

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Negueba interrompeu neste sábado (21) um jejum de 394 dias sem marcar. O segundo gol do Coritiba na vitória por 3 a 1 sobre o Cascavel, no Couto Pereira, foi o primeiro do atacante desde 20 de fevereiro de 2014, quando ajudou o Flamengo a vencer o Madureira por 2 a 0, pelo Campeonato Carioca. O fim de um jejum que incomodava o atacante.

“Tive a felicidade de marcar o primeiro gol com a camisa de Coritiba. A cobrança estava muito forte para eu marcar o primeiro gol, mas o grupo me apoiou muito. Tenho que agradecer o Wellinton Paulista também, um grande parceiro e que me ajudou a marcar. E agora é procurar fazer mais”, afirmou, referindo-se ao passe do companheiro de ataque para que pudesse marcar.

O fim do jejum tem relação com a função tática que Negueba tem desempenhado no Coritiba. Acostumado a ser apenas um velocista de lado de campo, Negueba tem se movimentado mais. Em regra, fica distante do gol, funcionando como um armador de jogadas para Rafhael Lucas e Wellington Paulista.

“O Negueba é o cara que tem mais funções em campo. Desde o começo do ano, tem feito um trabalho importante, flutuando e criando espaços para os companheiros estarem em condição de finalizar”, explicou o técnico Marquinhos Santos.

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Para o atacante, o importante é vencer, independentemente de quem marcar os gols, apesar de comemorar a beleza do tento que anotou, após cortar a zaga adversária e bater de fora da área, longe do alcance do goleiro. “Estou muito feliz de estar no Coritiba, principalmente por poder ajudar a equipe. Fazer o simples é bonito também, tive a felicidade de dominar e bater bem para fazer meu primeiro gol aqui”, emendou Negueba, por vezes criticado por exagerar nos dribles e jogadas de efeito.

Para o treinador do Coxa, o papel do atacante ajuda a aliviar a necessidade do elenco em ter um meia de criação, peça em falta no mercado de acordo com Marquinhos. “O time tem desenvolvido uma maneira de jogar para diminuir a importância desse “10”, em função do equilíbrio e da movimentação. A diretoria tem trabalhado na busca do meia de armação para agregar qualidade, mas não tá [sic] fácil”, concluiu.