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A Usina de Cavernoso II, no Rio Cavernoso, entre Virmond e Candói, na região Centro-Sul do Paraná | Agência de Notícias do Paraná / Divulgação
A Usina de Cavernoso II, no Rio Cavernoso, entre Virmond e Candói, na região Centro-Sul do Paraná| Foto: Agência de Notícias do Paraná / Divulgação

Ainda que nenhuma das obras atrasadas seja paranaense, o ritmo das inaugurações das ações previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 no estado não estão exatamente aceleradas, como indica o nome do programa. Desde o último balanço, somente uma das grandes obras ficou pronta e entrou em operação. Foi a Usina de Cavernoso II, que teve sua primeira unidade geradora comercial acionada em maio. A hidrelétrica fica no Rio Cavernoso, entre Virmond e Candói, na região Centro-Sul do Paraná.

As obras demoraram dois anos para que fossem concluídas. De resto, mais de 20 das principais obras de mobilidade urbana, transporte e energia ainda estão no papel ou em execução.

As informações constam no sétimo balanço do programa, apresentado nesta segunda-feira (10), pelo Ministério do Planejamento. Foram investidos 56,3% do total previsto para o período de 2011 a 2014. Entre as obras concluídas e os recursos já executados, já foram desembolsados R$ 557,4 bilhões até abril de 2013. Até o final de 2014, o governo federal pretende desembolsar R$ 989 bilhões

"Não chega a ser preocupante. Obras desta magnitude, como recapeamento de rodovias e construção de usinas hidrelétricas, têm velocidades diferentes dependendo do estágio da intervenção. Nos próximos meses o ritmo de entregas deve ser mais acelerado", garante Sebastião Almagro, membro do conselho de infraestrutura e logística da MV Consultoria.

A reforma na Repar, em Araucária, a construção do contorno rodoviário de Cascavel e as adaptações no Aeroporto Afonso Pena, que estão incluídas no programa, também foram concluídas, mas foram entregues antes do penúltimo balanço do ministério, ainda em 2012.

Regime Diferenciado

Um dos motivos que Almagro acredita que as obras serão aceleradas é o modo como foram licitadas: a maior parte das intervenções corre pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC).

Esta é a mesma justificativa alegada pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior. "[Por causa do RDC], a execução ao final de 2013 deve bater um novo recorde de PAC", completa a ministra.

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