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Um estudo publicado recentemente pela London School of Economics revela que, ao pedalar, os ingleses ajudam a movimentar 3 bilhões de libras esterlinas (o equivalente a R$ 8 bi­­lhões) ao ano na economia do país. Para efeito de comparação, o volume é 60% maior que todo o orçamento de Curitiba previsto para 2012. E equivalente ao Pro­­duto Interno Bruto (PIB) da cidade de Londrina.

O estudo considera não apenas a fabricação e venda de peças e equipamentos, mas toda a cadeia de serviços agregados, in­­vestimentos em ciclovias e até economia dos hospitais públicos, que economizam 760 milhões de libras (R$ 2,05 bilhões) ao ano no tratamento de problemas ligados ao sedentarismo.

O setor é responsável por 23 mil empregos diretos no país, nú­­mero que deve crescer ainda mais com a realização dos Jogos Olím­­picos de Londres, em 2012. O evento deve agregar 1 milhão de ciclistas frequentes, regulares e ocasionais. O mercado potencial da Olimpíada é de 141 milhões de libras (R$ 380 millões).

Segundo o levantamento, o hábito de pedalar também gera economia para as empresas. Trabalhadores que usam a bicicleta faltam ao trabalho, em média, um dia a menos que os demais – com isso, os que pedalam ajudam as empresas a economizar 128 milhões de libras ao ano (R$ 345 milhões).

Vidas

O Centro de Pesquisa em Epi­­demiologia Ambiental (Creal), de Barcelona, divulgou levantamento que comprova que a implantação de um sistema público de bicicletas ajudou a reduzir em 24% as mortes na capital catalã, considerando-se todo o impacto positivo, sobre a saúde e o trânsito, das políticas de incentivo ao uso das bikes. O meio ambiente também saiu ganhando, evitando que 9 toneladas de dióxido de carbono (CO²) fossem parar na atmosfera. (ACN)

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