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No Brasil não existem dados de furtos compilados, mas nos EUA, segundo o Instituto Ponemon, a cada 50 segundos um laptop desaparece das vistas de seu dono nos aeroportos norte-americanos. Os prejuízos com a perda de dados importantes ou confidenciais ultrapassam os US$ 350 mil, segundo o Instituto de Segurança Computacional.

Tanto lá quanto aqui, os fóruns de discussão de viajantes são ricos em descrições de furtos de máquinas em aeroportos e até nos saguões de hotéis. A antiga dica de substituir a maleta de couro pela mochila não funciona mais, porque os ladrões sabem muito bem reconhecer o tipo de de mochila que pode conter um computador.

A boa notícia é que já é possível proteger-se tanto da subtração do hardware como dos dados armazenados, graças à evolução das tecnologias de segurança. Já há leitores biométricos, softwares de criptografia e até rastreamento. As precauções são úteis tanto àqueles que transitam com seus notebooks quanto para máquinas deixadas em casa.

Muitas dessas alternativas foram desenvolvidas inicialmente para aplicações corporativas, mas rapidamente estão se tornando disponíveis para usuários domésticos porque a percepção de risco em relação à perda de dados tem crescido dia a dia. É o caso da tecnologia vPro, presente nas últimas linhas de processadores Intel. Ela equipa as máquinas com uma infinidade de recursos para gerenciamento remoto – desde a instalação pré-agendada de softwares a partir de um servidor até o travamento da inicialização do sistema operacional.

Desconfiado, Nani Góis duvida da eficiência dessas ferramentas todas. "O malandro tem uma capacidade danada de se renovar", observa. "Uma hora a máquina roubada acaba chegando em alguém com capacidade de resolver esses problemas e ele quebra todos esses bloqueios."

Com reportagem de Juliana Rocha, da Agência Estado

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