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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ontem que a nova ajuda financeira a distribuidoras de energia para cobrir gastos elevados com compra de eletricidade no curto prazo será feita por meio de aditivo ao empréstimo bancário feito neste ano pelo setor.

Lobão afirmou que o valor do aditivo ao empréstimo de R$ 11,2 bilhões, que havia sido acertado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) com dez bancos em abril, está sendo calculado pelo Ministério da Fazenda com "suporte técnico" do Ministério de Minas e Energia. O ministro, porém, não deu mais detalhes sobre quando o aditivo será definido ou seu valor.

A liquidação do mês de julho, referente às operações de maio do mercado de curto prazo, no valor de R$ 1,3 bilhão, deveria ter ocorrido na semana passada. Mas o pagamento foi adiado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o próximo dia 31. A expectativa é que uma solução saia até o final do mês. Fontes que acompanham as negociações preveem que o valor do aditivo deva superar os R$ 2 bilhões.

Alívio pela metade

No fim de abril, a CCEE assinou contrato para empréstimo dos R$ 11,2 bilhões com um sindicato formado por: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander Brasil, Citibank, BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, JPMorgan e Credit Suisse.

Os recursos contratados na ocasião serviriam para cobrir as necessidades das distribuidoras ao longo deste ano, mas terminaram em junho diante dos altos custos das empresas com a compra de energia mais cara das termelétricas.

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