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Os mercados internacionais começaram a semana de forma lenta, sem repetir os fortes movimentos das sessões anteriores. Em meio à apatia, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se destacou e, mesmo com pouca força, cravou a sétima alta consecutiva.

A bolsa paulista chegou a operar em baixa durante parte do dia, influenciada pela queda em Wall Street, que ignorou notícias sobre a atividade de fusões e aquisições e passou o dia em terreno negativo com a cautela dos investidores sobre as condições da economia e do setor imobiliário.

Um relatório da Associação Nacional dos Corretores nos Estados Unidos contribuiu para o desânimo dos investidores no exterior. Segundo o documento, as vendas de moradias usadas caiu 0,2 por cento em julho, e o estoque de casas não-vendidas atingiu o maior nível desde 1991.

"Isso mostra que a desaceleração imobiliária continua a se intensificar", disse Mark Zandi, economista-chefe da Moody's Economy.com, em West Chester, Pensilvânia. "Dada a turbulência no mercado financeiro com os problemas de crédito, o problema do setor imobiliário continua nos próximos meses".

Outro dado divulgado nesta segunda-feira mostrou que a atividade no Meio-Oeste dos Estados Unidos aumentou no mês passado. Segundo o Federal Reserve de Chicago, o índice de atividade do setor manufatureiro da região subiu 0,6 por cento com ajuste sazonal, para uma leitura de 106.

O mercado assistiu ainda a mais uma atuação do banco central norte-americano no mercado aberto, dessa vez com uma operação de 10 dias que teve volume de 9,5 bilhões de dólares. Na sexta-feira, a autoridade monetária não injetou dinheiro no sistema bancário.

A falta de vigor no cenário externo ajudou o mercado de câmbio no Brasil a realizar alguns ajustes após três quedas seguidas do dólar na semana passada. O mercado de juros futuros, porém, foi mais influenciado pela agenda fraca e teve o segundo dia seguido de queda da maioria das projeções.

Veja como encerraram os principais mercados nesta segunda-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,951 real, em alta de 0,41 por cento. O volume no segmento interbancário foi de 2,173 bilhões de dólares.

BOLSA

O Ibovespa encerrou com leve alta de 0,15 por cento, a 53.078 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 2,75 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice de principais ADRs brasileiros fechou em queda de 0,22 por cento, aos 28.028 pontos.

JUROS

A maioria dos contratos de depósito interfinanceiro (DI) registrou queda na Bolsa de Mercadorias & Futuros. O DI janeiro de 2009 caiu a 11,59 por cento, enquanto o DI janeiro de 2010 recuou a 11,84 por cento.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subiu para 132,125 por cento do valor de face no final da tarde, oferecendo rendimento de 5,89 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

No final da tarde, o risco Brasil teve uma oscilação positiva de 1 pontos, para 201 pontos-básicos. O EMBI+ estava em 229 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones caiu 0,42 por cento, para 13.322 pontos. O Nasdaq perdeu 0,60 por cento, a 2.561 pontos, enquanto o índice S&P 500 recuou 0,85 por cento, para 1.466 pontos.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, aumentou e o rendimento recuou a 4,58 por cento no final da tarde.

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