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Jim Yong Kim | AFP
Jim Yong Kim| Foto: AFP

A candidatura do médico e antropólogo ameicano de origem coreana Jim Yong Kim à presidência do Banco Mundial, apresentada pelos Estados Unidos é animadora, comentou neste sábado (24) a agência Nova China.

"É animador que o presidente Barack Obama tenha escolhido Jim Yong Kim como candidato americnao, que muito provavelmente vai tomar as rédeas dessa organização internacional encarregada do desenvolvimento", afirmou a agência oficial chinesa.

A decisão de Obama "mostra que ele começou a prestar atenção às exigências do mundo em desenvolvimento, que aspira um papel maior nessa instituição global", acrescentou.

"Mas o fato de que uma vez mais, em mais de seis décadas, um cidadão americano seja a pessoa que vai dirigir a organização destinada a reduzir a pobreza continua sendo uma decepção para muitos no mundo", assinalou ainda.

A China, por sua vez, ainda não anunciou sua posição oficial.

Obama designou na sexta-feira a Jim Yong Kim - um cidadão americano de origem sul-coreana, que atualmente preside a Universidade de Dartmouth - como o candidato dos Estados Unidos à presidência do Banco Mundial (BM).

"É chegado a hora de um especialista em temas de desenvolvimento dirigir o organismo de desenvolvimento mais importante do mundo", disse Obama, acompanhado pelo próprio candidato.

Devido a um acordo tácito entre Europa e Washington, a presidência do BM vai sempre para um americano, enquanto que a do FMI fica, via de regra, com um europeu.

A nomeação de Jim Yong Kim constitui uma surpresa, uma vez que seu nome não havia sido mencionado entre os possíveis candidatos dos Estados Unidos.

Segundo uma fonte próxima ao BM, a Casa Branca exerceu "uma pressão colossal sobre Hillary Clinton", a secretária de Estado do presidente Obama, para que ela assumisse o cargo, mas esta teria dito que pretende sair da vida pública após o final do mandato presidencial em curso.

O ex-ministro da Fazenda da Colômbia, José Antonio Ocampo, a ministra de Finanças nigeriana, Ngozi Okonjo-Iweala e o economista americano, Jeffrey Sachs, já expressaram publicamente seu interesse em dirigir o BM.

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