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Com o novo acordo, a companhia poderá investir mais em projetos de tecnologia compartilhada, tanto em questões de condução autônoma quanto em veículos elétricos. | Henry Milleo/Gazetea
Com o novo acordo, a companhia poderá investir mais em projetos de tecnologia compartilhada, tanto em questões de condução autônoma quanto em veículos elétricos.| Foto: Henry Milleo/Gazetea

A chinesa Geely pagou cerca de 3,25 bilhões de euros para o fundo de investimento sueco Cevian Capital em troca de 8,2% da fabricante de caminhões Volvo. Dona da Volvo Cars desde 2010, a Geely torna-se, então, a maior acionista da AB Volvo (Volvo Group).

O acordo dará à companhia 15,6% dos direitos a votos nas decisões da holding sueca. O fundo de investimento sueco Industrivärden, que detém 6,7% das ações da fabricante, segue como o maior controlador dos direitos a votos, com 21,8% de participação.

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Com o novo acordo, a companhia poderá investir mais em projetos de tecnologia compartilhada, tanto em questões de condução autônoma quanto em veículos elétricos. Além disso, poderia comercializar as duas operações da Volvo juntas.

Atualmente, a AB Volvo produz caminhões (Volvo Trucks, Mack, Renault Trucks), ônibus, veículos militares (Renault Trucks Defense), maquinário para obras e motores marítimos. Fabricou seu primeiro carro 1927 e logo começou a fazer caminhões.

Em 1999, separou as duas operações e comprou o negócio de veículos pesados da Renault e Nissan, antes de vender a parte de carros para a Ford, posteriormente passados para a Geely.

Nas mãos da chinesa, a divisão Volvo Car ganha novo fôlego comercial a cada ano. De acordo com dados da consultoria focus2move, a montadora chinesa é a que mais cresce no mundo, com avanço de 75% nos emplacamentos de seus veículos de passeio até setembro do ano - no período, 848 mil carros da marca foram vendidos para 41 países.

Em maio, o grupo chinês anunciou a aquisição de 49,9% da fabricante malaia Proton e de 51% da marca britânica de carros esportivos Lotus.

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