• Carregando...
 | Cabify/Divulgação
| Foto: Cabify/Divulgação

A Maxi Mobility, empresa dona da Cabify e da Easy (ex- Easy Taxi), anunciou nesta segunda-feira (22) que recebeu um aporte de US$ 160 milhões para expandir suas operações na América Latina e na Península Ibérica. A rodada de investimento contou com a participação dos fundos Rakuten Capital, TheVentureCity, Endeavor Catalyst, GAT Investments, Liil Ventures, WTI, além de investidores locais da Espanha e da América Latina.

O aporte de US$ 160 milhões será utilizado para acelerar o crescimento das marcas Cabify e Easy e para tentar alcançar uma posição de liderança dessas plataformas nos mercados latino-americano e ibérico. O montante também será usando para desenvolvimento tecnológico das plataformas, incluindo soluções inovadoras de mobilidade, bem como serviços para clientes e motoristas parceiros.

“A Maxi Mobility nasceu com o objetivo de transformar a mobilidade ao melhorar a qualidade de vida e promover o crescimento econômico nos países em que atuamos. Estamos orgulhosos do progresso alcançado ao apostar em equipes locais, pagando os tributos públicos devidos em cada país e trabalhando lado a lado com os governos para a criação de regulamentações inclusivas e justas para todos os envolvidos no setor da mobilidade como serviço. Por meio da Cabify, Easy e outras marcas, continuaremos trabalhando rumo à nossa visão, que logo se tornará realidade”, conclui a holding em comunicado.

A Maxi Mobility foi criada no ano passado após a espanhola Cabify ter anunciado a compra do aplicativo brasileiro Easy em abril. Juntas, as duas empresas estão presentes em 14 países da América Central, do Sul e da Península Ibérica.

A administradora das marcas afirma que a Cabify encerrou 2017 com um crescimento global superior a 500% em receita bruta e solicitações de corridas, triplicou sua base instalada e aumentou o número de viagens em seis vezes em comparação a 2016. Já a Esay, mais presente no Brasil, viu sua demanda crescer mais de 60% desde que se juntou ao grupo Maxi, segundo informações da empresa.

Disputa acirrada

O aporte é anunciado poucos dias depois de a chinesa Didi Chixing, uma das principais concorrentes da Uber no mundo, ter comprado o aplicativo brasileiro 99 (antiga 99Táxis), em um valor não revelado, mas que avaliou a brasileira em, pelo menos, US$ 1 bilhão. A chinesa já havia liderado em janeiro do ano passado uma rodada de investimentos de US$ 100 milhões na brasileira, mas até então tinha uma participação minoritária no negócio.

Antes, o Softbank também anunciou um aporte substancial na Uber. O fundo japonês liderou um consórcio que comprou 17,5% das ações da Uber, em uma proposta que avaliou o aplicativo em US$ 48 bilhões. O grupo japonês SoftBank ficou com 15% da Uber e os outros investidores, 3,5%. Além da compra de ações, o consórcio injetou cerca de US$ 1 bilhão no aplicativo para expansão, consolidação e investimento em tecnologia.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]