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Fachada da sede do Nubank, em São Paulo. | Nubank/Divulgação
Fachada da sede do Nubank, em São Paulo.| Foto: Nubank/Divulgação

O ano de 2017 foi melhor que 2016 para o Nubank, uma das fintechs mais populares do Brasil. A base de clientes usando o cartão de crédito mais que dobrou, de 1,3 para 3 milhões; a receita total foi 3,2 vezes maior que a de 2016; e, embora ainda tenha havido prejuízo, ele foi menor.

Vários indicadores apresentaram avanços na casa dos três dígitos. O portfólio de recebíveis do cartão de crédito, por exemplo, foi de R$ 3,5 bilhões, aumento de 150% em relação a 2016. A receita total, que compreende taxas de intercâmbio, juros e rendimentos, foi de R$ 566,8 milhões, aumento de 320% em relação a 2016, quando foi de R$ 177 milhões.

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Apesar dos bons números e de, segundo a empresa, ela já estar operando com fluxo de caixa positivo, alguns fatores, como provisão contra calotes e o aumento da operação, compensaram o aumento nas receitas. De acordo com o Valor, a provisão contra calotes teve uma alta de 153% em relação a 2016, chegando a R$ 318 milhões. O quadro de funcionários cresceu 87% e conta, atualmente, com 950 pessoas. Além disso, o Nubank também inaugurou seu primeiro escritório internacional, em Berlim, com foco em engenharia.

O Nubank fechou 2017 com perdas de R$ 117 milhões. O valor foi 4% menor que o de 2016, quando o prejuízo foi de R$ 122 milhões.

Em março, o Nubank recebeu um novo investimento no valor de US$ 150 milhões, liderado pelo fundo DST Global, a fim de acelerar sua transformação em banco digital. O primeiro grande passo nesse sentido foi dado em outubro de 2017, com o lançamento da NuConta, uma conta digital.

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