Walmart vai instalar caixas de autoatendimento em todas as unidades da rede

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Com o objetivo de reduzir o tempo de fila para pagamento das compras, o Walmart deu início à instalação de caixas de autoatendimento (self-checkouts) em hipermercados e supermercados da marca no país. A previsão é que até cinco unidades da rede recebam 26 caixas de autoatendimento nestes três primeiros meses, com a novidade sendo estendida a todos os hiper e supermercados até 2019. A iniciativa faz parte do projeto de “transformação” das lojas do Walmart no país, o que inclui, além das novidades tecnológicas, reformas e unificação das bandeiras. O investimento total do projeto é de R$ 1,5 bilhão até 2020.

A primeira loja a receber a opção de self-checkout foi o hipermercado no Tamboré, em Alphaville (SP), onde seis caixas foram instalados. Depois de São Paulo, a marca pretende levar a tecnologia para as lojas de Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador. Até 2019, toda a rede Walmart deve contar com a novidade. Os caixas com atendentes continuam funcionando normalmente.

Como funciona

Configurado em três idiomas (português, inglês e espanhol), os caixas de autoatendimento são compostos por três divisões: base de apoio para produtos, leitor de código de barras com tela de informações e área de empacotamento de mercadorias. 

Escolhidos os itens do carrinho, o consumidor precisa registrá-los através do scanner um de cada vez e em seguida, colocá-los na área de empacotamento. Para frutas e verduras, o cliente seleciona na tela o nome do produto que está sendo comprado e o pesa na balança, localizada na parte central do equipamento. 

Ao finalizar o registro de todos os produtos, os consumidores são direcionados para a tela de pagamento, escolhendo se a compra será paga com cartão de débito, crédito, vale-alimentação ou cartão presente, não sendo disponível o pagamento em dinheiro.

Transformação das lojas

Além do self-checkot, o Walmart está reformando suas lojas e unificando suas bandeiras. A empresa anunciou o fim das marcas regionais BIG, Mercadorama, Nacional e Bompreço para transformar os supermercados com essas bandeiras em Walmart Supermercados. Alguns unidades, porém, não vão passar pela reforma e estão sendo fechadas. As obras vão acontecer até 2020. O valo total do projeto de transformação é de R$ 1,5 bilhão.

Em paralelo a essas mudanças, o Walmart está, de maneira extraoficial, à venda no Brasil. A rede americana busca vender toda a sua operação ou, pelo menos, encontrar um sócio para administrar a sua rede de hiper e supermercados. Alguns nomes, como o fundo americano Advent International e os portugueses da Sonae, teriam mostrado interesse na operação. Todos os envolvidos, porém, negam as negociações.