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NOVIDADE | Mauro Campos
NOVIDADE| Foto: Mauro Campos

O curitibano apaixonado por boa cerveja pode ir se preparando. Em outubro, o Centro de Importação da Ambev traz seis novas variedades da Bélgica e da Alemanha. O gerente de novos negócios Alexsandro Pinto conta que 96% do mercado brasileiro é dominado pelo tipo pilsen — mas há demanda por produtos diferentes. As novidades seguiram três critérios: elas deviam vir de países notórios pela fabricação de cerveja, encantar por sua própria história e serem "rigorosamente diferentes" das já existentes no mercado.

As marcas

Foram escolhidas as marcas Leffe (tipo Abadia), Hoegaarden (de trigo) e Belle-Vue (tipo white beer), da Bélgica, e as alemãs Spaten, Löwenbräu e Franziskaner, típicas de Munique. As belgas, diz Alexsandro Pinto, inovam mais, enquanto as alemãs são bastante tradicionais. Os produtos serão lançados oficialmente na Oktoberfest, em Blumenau, no mês que vem.

Ratinho copiado

Seja ou não caso de plágio, é inegável a semelhança entre o filme "Ratatóing", vendido em hipermercado de Curitiba, e o sucesso da produtora Pixar "Ratatouille", história de ratinho que tem dom para chef.

Queijo falso

Francês como é, o roedor cairia para trás se encontrasse em sua cozinha o queijo artesanal trazido de Minas Gerias do tipo "Rock Fort" — referência ao francês "roquefort", feito com leite de cabras e fungos, de cor azulada. O sabor revela nova surpresa: trata-se de um legítimo provolone temperado.

Mais caro, mais desvalorizado

Os carrões mais equipados podem representar status e conforto para os motoristas, mas também significam maior perda financeira depois que saem da revenda. Um levantamento da Agência AutoInforme mostra que, um ano após a compra, os modelos básicos se desvalorizam menos que os completos. Segundo o estudo, enquanto o popular perde 12,71%, nos completos a desvalorização é de 15,07%.

Projetar em 3D é preciso

Empresas com DNA paranaense como Mascarello, Eletrofrio e Lumicenter resolveram assinar embaixo dos softwares da SolidWorks. A desenvolvedora norte-americana, que na semana passada apresentou em Curitiba a nova versão de sua plataforma de aplicativos para projetos e modelagens em três dimensões (os famosos programas de CAD 3D), recebeu o aval das companhias locais. O entusiasmo tem origem nos números da multinacional: 43% de crescimento anual – em um mercado que cresce 20% a cada 12 meses.

De olho nos usuários do concorrente

O co-fundador da SolidWorks, John Hirschtick, e o gerente da divisão nacional, Oscar Siqueira, dizem que a Região Sul do Brasil oferece duas frentes para o crescimento: a conquista do parque industrial que ainda faz projetos em programas de duas dimensões (2D) e a migração de companhias que usam programas concorrentes, como o AutoCAD, da também norte-americana Autodesk.

Proteção

Empresas que participam de feiras técnicas apresentam novidades para acelerar as vendas. Menos a Embafort, de Curitiba, que trabalha com embalagens em madeira. Ela vai para a Feipack 2007 "escondendo" os lançamentos do público e mostrando apenas o lado institucional, para proteger seus produtos da pirataria.

Mais espaço

A empresa investe 6% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento tecnológico para reduzir custos dos clientes. Uma embalagem para a indústria automotiva gerou economia em logística de exportação de US$ 1,5 milhão. Com mais espaço interno, uma caixa acomoda oito motores em vez de seis. E um contêiner transporta 240 motores em vez de 162.

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Serviço: Feipac — 3.ª Feira Sul Brasileira de Embalagem, de 26 a 29 de setembro, no Expo Trade, em Pinhais.

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Boa impressão

A concorrência faz os shoppings apostarem no mix para atrair e fidelizar clientes. Depois dos pet shops e engraxatarias, a novidade da vez é poder fazer impressões como a de cartões de visita durante o bate-pernas pelas lojas. O serviço estará à disposição no Shopping Palladium, cuja inauguração está prevista para abril do ano que vem. A loja Imprima Fácil, do grupo curitibano Comunicare, vai oferecer também agendas e álbuns de fotografias, e produzir material de papelaria para empresas e profissionais, com encomendas de pequena escala. Segundo o diretor comercial Raphael Manzoni (foto), será a primeira gráfica do estado neste modelo.

Gazeta do Povo – Que tipo de cliente você espera atrair?Raphael Manzoni – Desde o profissional liberal que queira fazer um cartão de visitas em um dos modelos que oferecemos até o estudante ou qualquer pessoa que precise imprimir um arquivo fora de casa. Além disso, também teremos capacidade para atender os próprios comerciantes, fazendo panfletos, plotagens e adesivos.

Já que se trata de uma novidade, em quanto tempo você imagina que a gráfica comece a dar resultados?A demanda normal, pela simples impressão de arquivos, deve ser imediata. Os produtos prontos, como agendas e papelaria, devem demorar de seis meses a um ano. Talvez no começo as pessoas não tenham o hábito de procurar por estes serviços. Estamos elaborando estratégias de marketing para divulgá-los, ressaltando as facilidades de localização, segurança e estacionamento.

Como deixar uma gráfica com "cara" de loja de shopping?Fizemos um projeto especial. Não vamos ter um atendimento de balcão. O cliente vai ser atendido diretamente na mesa dos vendedores, que vão montar no computador o que a pessoa precisar.

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