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Brasília (Folhapress) – A adaptação às novas regras dos contratos das concessionárias de telefonia fixa vão exigir da Brasil Telecom investimentos entre R$ 600 milhões e R$ 800 milhões ao longo deste ano, segundo informou ontem o presidente da empresa, Ricardo Knoepfelmacher. Esses "investimentos regulatórios", como classificou Knoepfelmacher, vão corresponder a aproximadamente 35% dos investimentos totais previstos para este ano, que somarão R$ 2 bilhões.

Os gastos mais significativos serão feitos para cumprir à determinação da agência de converter os atuais pulsos para minutos, estimados em R$ 300 milhões. "Estamos vivendo um momento de queda do tráfego de voz fixa, e vamos continuar investindo na nossa planta de celular normalmente. Mas tem um gasto desproporcional neste ano, que é o gasto regulatório", avaliou.

Até julho, a empresa pretende converter 98% dos telefones da sua base de clientes para o novo sistema. Nos 2% restantes, a BrT vai optar, por enquanto, pela cobrança apenas da assinatura básica, sem minutos excedentes.

Knoepfelmacher disse, no entanto, que a conversão das centrais telefônicas para a cobrança em minuto exige a compra de novos equipamentos que não estão disponíveis em grande escala no mercado.

"Como nos últimos anos não há mais investimento em expansão de rede fixa no mundo inteiro, só há novas centrais sendo vendidas em países periféricos como os da África", afirmou.

Demissões

Questionado sobre as demissões ocorridas na empresa recentemente, o presidente da BrT negou que o objetivo do enxugamento do quadro de pessoal faça parte de uma estratégia para a venda da operadora. Ele admitiu que as negociações dos fundos com a Telecom Itália sobre um possível acordo de venda nunca foram interrompidas.

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