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Grupos de criminosos digitais estão seqüestrando computadores para, sem o conhecimento do internauta, disparar um inimaginável volume de mensagens indesejadas - spams - com temas como sexo, drogas e ofertas de produtos.

O volume de spams triplicou na internet desde junho e atualmente correspondem a nove em cada dez e-mails enviados pela rede mundial, afirmou a consultoria de segurança Postini. Com a aproximação do Natal - quando o envio de armadilhas duplica - as caixas de e-mails são cada vez mais invadidas por mensagens sobre Viagra, créditos pessoais e anúncios sobre sexo tende a piorar.

A maioria dos spams é disparada a partir de computadores-zumbis (ou botnets): internautas distraídos clicam nas mensagens aparentemente inofensivas e, sem saber, acionam programas que transformam o PC em um centro de distribuição de spams e de arquivos infectados. Existem redes que chegam a reunir 100 mil computadores.

- Os sistemas de e-mails estão sobrecarregados ou não dando conta de funcionar com todo este volume de spams - afirmou Dan Druker, vice-presidente da Postini.

Somente sua empresa detectou sete bilhões de mensagens indesejadas em novembro, contra os 2,5 bilhões de spams detectados em junho deste ano. Na Grã-Bretanha a circulação de e-mails não solicitados aumentou em 50% somente nos últimos dois meses, segundo a empresa de segurança na internet SurfControl.

De acordo com a empresa especializada Marshal, os países que lideram a lista de envios de spams são os Estados Unidos, China e Polônia.

Pelo menos 200 grupos de criminosos digitais são responsáveis por mais de 80% dos e-mails não desejados que circulam na internet.

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