A Bayer pode investir cerca de 17 bilhões de euros (23 bilhões de dólares) em aquisições para ampliar os negócios do grupo em saúde e sementes, afirmou o próximo presidente-executivo da companhia nesta terça-feira, poucos dias antes de assumir a direção do grupo alemão.
Acordos na escala da aquisição da rival Schering, por 17 bilhões de euros em 2006, podem ser financiados, afirmou Marijn Dekkers, que vai substituir Werner Wenning na sexta-feira.
O executivo reafirmou seu objetivo de buscar aquisições para fortalecer a divisão de saúde da Bayer bem como a área de sementes geneticamente modificadas.
Mas ele excluiu a possibilidade do grupo ingressar em novas áreas da medicina onde a maior companhia farmacêutica da Alemanha não é especialista.
"Não devemos nos posicionar de maneira muito ampla. Não precisamos ser o maior nome (...) Quando comprarmos algo, será provavelmente ligado a atividades que já desempenhamos", disse Dekkers a jornalistas.
A Bayer figurou na 12a posição entre as maiores fabricantes de medicamentos do mundo em vendas, segundo dados coletados pela empresa de pesquisa de mercado IMS Health.
Wenning definiu o foco da Bayer em pesquisa de medicamentos a quatro áreas: saúde feminina, oncologia, cardiologia e diagnóstico por imagens.
Segundo o executivo, um dos critérios para aquisições será identificar se vão ajudar a Bayer a aproveitar o crescimento dos mercados emergentes, em particular da Ásia.
"Quero aumentar consideravelmente a proporção de negócios que fazemos em mercados emergentes", disse Dekkers.
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