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O número de empregos formais criados no Paraná em outubro de 2009 foi de 13.427, melhor desempenho para o mês desde 1996, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta segunda-feira (17). Com isso, chega a 89.037 as contratações com carteira assinada realizadas em 2009.

De acordo com a pesquisa, o Paraná é o terceiro estado brasileiro que mais contratou neste ano, ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou 399.092 novas vagas, e de Minas Gerais, que gerou 115.391 postos de trabalho formais. Em todo o Brasil, foram criadas 230.956 oportunidades de trabalho em outubro, o que leva a um acumulado de 1.163.607 novos empregos formais nos dez meses de 2009.

Para o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, os números de outubro mostram que o Paraná se recuperou rapidamente da crise financeira mundial. "Ninguém acreditaria que, apenas um ano depois da pior turbulência econômica vivida pelo mundo globalizado, teríamos recorde em geração de empregos formais. Não só recuperamos todos os empregos perdidos durante a crise, como temos a previsão de aumento nas contratações", disse Garcia à Agência Estadual de Notícias .

Interior contratou mais

Conforme dos dados do Caged, as cidades do interior do Paraná foram responsáveis por quase 69% do total de vagas abertas no estado desde o início de 2009. Em dez meses, foram 61.389 postos de trabalho preenchidos no interior. Na região metropolitana de Curitiba, o número de contratações foi de 27.648. Com o resultado de outubro, o total de trabalhadores com carteira assinada no Paraná subiu para 2.230.196 pessoas.

Setores

O destaque nos números de contratações ficou com os setores da indústria de transformação (4.981 admissões) e com o comércio (4.742). Outras áreas que criaram empregos foram serviços (2.248), construção civil (1.323) e administração pública (208). Os setores extrativa mineral, serviços industriais de utilidade pública e agropecuária apresentaram queda no número de empregos formais.

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