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Adriana Shak e o marido tibetano, Ogyen, sócios de restaurante típico no interior do Rio Grande do Sul.
Adriana Shak e o marido tibetano, Ogyen, sócios de restaurante típico no interior do Rio Grande do Sul.| Foto: Luciana Aith / Divulgação

Os cadastros no Google Meu Negócio, plataforma gratuita para divulgação de empresas na ferramenta de buscas, cresceram 50% no ano passado no Brasil. Por questões estratégicas, o Google não divulga os dados brutos, mas informou que 2018 fechou com 600 mil sites criados para pequenas empresas.

O crescimento do número de inscritos no buscador, segundo Rodrigo Rodrigues, diretor de Google Customer Solutions para a América Latina, mostra uma maior digitalização dos negócios e dos próprios consumidores no país. “Hoje qualquer empresa pode aparecer na internet, mesmo que não tenha um site, já que basta inserir o nome do estabelecimento, o endereço e o horário de funcionamento para ela aparecer gratuitamente no buscador”, diz.

Segundo dados divulgados no encontro “Google para PMEs”, realizado nesta semana, em São Paulo, no ano passado as soluções de busca e publicidade da companhia norte-americana movimentaram R$ 41 bilhões em atividade econômica no Brasil, movidas principalmente pelas pequenas e médias empresas.

Muita gente ainda de fora

E ainda há muito campo para expansão digital dos negócios no país. O Google estima que 40% das pequenas e médias empresas brasileiras não têm presença online. “A ferramenta gratuita conecta os consumidores com as lojas de forma mais assertiva por meio do machine learning. Quem que já se digitalizou, por sua vez, pode promover campanhas pagas para ganhar relevância nas pesquisas”, explica o diretor.

E ainda há muito campo para expansão digital dos negócios no país. O Google estima que 40% das pequenas e médias empresas brasileiras não têm presença online. “A ferramenta gratuita conecta os consumidores com as lojas de forma mais assertiva por meio do machine learning. Quem que já se digitalizou, por sua vez, pode promover campanhas pagas para ganhar relevância nas pesquisas”, explica o diretor.

Exemplo de negócio impulsionado pela ferramenta de buscas é o restaurante típico “Espaço Tibet”, localizado a 20 minutos de Gramado (RS). “Se não fosse a internet, os clientes jamais saberiam de nossa existência. Os usuários seguem as rotas indicadas pelo Google Mapas para chegar até aqui, conferem os horários de funcionamento e as avaliações do restaurante”, destaca Adriana Shak, dona do estabelecimento que recebe de 1.200 a 1.600 clientes por mês, incluindo paulistas, mineiros, cariocas e paranaenses. “A presença digital nos dá mais credibilidade. Não estar na internet é como não existir”, avalia a gaúcha.

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