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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai apresentar uma proposta que prevê que as empresas norte-americanas possam abater 100% de impostos que incidam sobre investimentos feitos em máquinas e equipamentos durante 2011, segundo fontes do Poder Executivo.

De acordo com economistas da Casa Branca, o plano reduziria os impostos das empresas em cerca de US$ 200 bilhões nos próximos dois anos, o que liberaria recursos para as companhias fomentarem empregos. A proposta, que deve ser apresentada durante o discurso que Obama fará nesta quarta-feira, em Cleveland, se soma a uma série de anúncios, que incluem um pacote de liberação de US$ 50 bilhões para obras em estradas, ferrovias e estradas vicinais e a prorrogação de um crédito tributário para experimentos e pesquisa. Mas, ao contrário destas duas últimas ideias, o incentivo tributário para investimentos contempla apelos antigos de economistas conservadores, que não tinham sido ouvidos nem por administrações democratas e nem republicanas anteriores.

Diante de uma taxa de desemprego de 9,6%, pesquisas mostram que as eleições legislativas de novembro podem gerar um resultado desfavorável para os democratas, o que levou Obama a prometer novas medidas para estimular a economia. As propostas demandam aprovação do Congresso, o que é altamente incerto diante da atmosfera bipartidária de Washington.

"A Casa Branca está perdendo o ponto central. Nenhum desses planos faz frente aos dois maiores problemas que estão afetando a economia: gastos governamentais excessivos e a incerteza que essas medidas estão criando para os pequenos negócios", disse John Boehner, líder da minoria republicana no Congresso.

As preocupações sobre o aumento do crescente déficit federal também podem diminuir o apoio às propostas por parte de legisladores democratas, em razão da aproximação das eleições legislativas de novembro. E mesmo se os congressistas conseguirem aprovar algumas das medidas no pequeno intervalo entre o fim do recesso parlamentar, em meados de setembro, e as eleições, é improvável que os esforços impulsionem a economia até novembro.

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