Os candidatos à presidência dos Estados Unidos, o senador Barack Obama (Partido Democrata), e o senador John McCain (Partido Republicano), elogiaram a ação coordenada do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) e outros seis bancos centrais para reduzir as taxas de juros. Mas eles afirmaram que mais precisa ser feito para diminuir as crescentes preocupações com a crise financeira global.
"Está claro que uma ação mais urgente e vigorosa é necessária para controlar essa crise, que está impossibilitando empresas grandes e pequenas de conseguir empréstimos e já pode custar aos americanos quase US$ 2 trilhões de suas contas de aposentadorias", afirmou Obama em um comunicado. O candidato democrata pediu ao Departamento do Tesouro dos EUA que implemente rapidamente o pacote de resgate financeiro aprovado na semana passada e pressionou o Congresso a aprovar outro pacote para ajudar as empresas e os proprietários de residências.
O candidato John McCain também elogiou a ação para cortar os juros. Ele repetiu seu plano, revelado durante o debate presidencial, de comprar diretamente créditos residenciais podres e renegociar hipotecas. "É imperativo nesse momento que o governo reaja às necessidades dos americanos, restaure a confiança em nosso sistema financeiro, ofereça assistência aos proprietários, e implemente políticas pró-crescimento que criarão empregos e oferecerão uma base para um futuro mais próspero", disse ele em um comunicado. "Colocarei a economia de volta aos trilhos.
Numa coordenação global sem precedentes, o Fed, o Banco Central Europeu (BCE) e os bancos centrais da Inglaterra (BoE), do Canadá, Suécia e Suíça cortaram o juro em meio ponto porcentual hoje. A ação global, depois de mais de uma semana de especulação foi seguida por um corte imediato do juro na China, enquanto Hong Kong e Austrália reduziram suas taxas ao longo do último dia. Nos EUA, a taxa básica de juro caiu para 1,5% ao ano.
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