O presidente dos EUA, Barack Obama, exortou os democratas e republicanos a trabalharem em conjunto para encontrarem uma solução para o déficit do país, uma vez que, segundo ele, os dois partidos criaram a dívida e são responsáveis por saná-la. Em seu pronunciamento semanal, Obama descreveu sua abordagem para a redução do déficit, citando que ela prevê "cortes sérios, equilibrados por alguma nova arrecadação", acrescentando que isto tem sido a posição de cada líder democrata e republicano que trabalhou para reduzir o déficit, desde Bill Clinton até Ronald Reagan.
Na sexta-feira, as negociações para elevação do teto da dívida norte-americana fracassaram. O presidente da Câmara, o republicano John Boehner (Ohio), recusou o que o presidente Obama havia considerado "um acordo extraordinariamente justo". A proposta incorporava US$ 1 trilhão em cortes tanto nas despesas domésticas como com defesa e uma redução de US$ 650 bilhões para o Medicare, Medicaid e a Segurança Social. Boehner disse que a Casa Branca não estava sendo séria sobre a redução de despesas, mas ele afirmou que estava convencido de que um acordo será fechado.
Em seu pronunciamento, Obama disse que o debate é uma escolha simples. "Nós podemos nos unir para o bem do país e fechar um compromisso ou nós podemos partir para insultos, reivindicações e ultimatos, mantendo-nos em nossas esquinas partidárias e sem conquistar nada", disse.
Obama convidou os líderes do Congresso para uma reunião na Casa Branca ainda neste sábado.
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