Assim como em qualquer negócio, estar atento ao mercado é o diferencial dos empreendedores do universo esportivo que mantêm índices satisfatórios de lucro mesmo em momentos de crise.
Fundada nos anos de 1990, a Drop Dead começou quando Eduardo Dias, hoje com 45 anos, vendia camisetas e refrigerantes na pista de skate da Praça do Gaúcho, em Curitiba.
O negócio ganhou forma e ele começou a produzir shapes (prancha de madeira do skate). Com 14 lojas próprias, uma fábrica e 400 funcionários, a empresa bateu recorde de vendas. Mas, para continuar competitivo, Dias percebeu que era necessário fazer investimentos constantes. Como estava sem vida social, o empresário decidiu em 2004 trabalhar só como licenciador da marca que criou, referência no ramo skatista.
“O custo era muito alto para manter tudo funcionando”, afirma Dias. Hoje, o grupo Drop Family possui quatro marcas próprias e detém os direitos de licenças exclusivas de 11 marcas americanas desde 2008.
Dicas de sobrevivência
Estudar o público-alvo, fazer um plano de negócio e fugir da concorrência com grandes companhias são as dicas para que um negócio tenha sucesso. Mas, mesmo fazendo o dever de casa, o empresário pode passar por momentos difíceis. A solução pode ser ampliar o leque de produtos e clientes, buscando sempre a inovação.
Foi o que fizeram a Conquista Montanhismo e a Trainer Assessoria Esportiva. A fábrica começou a produzir peças de vestuários mais versáteis, que pudessem ser usadas no dia a dia. Além disso, criou uma linha de produtos para o mercado corporativo, como jaquetas impermeáveis para a polícia. Já a consultoria em corrida focou em fazer parcerias com empresas interessadas em promover a atividade física entre seus funcionários. São cinco contratos em vigor que respondem por 30% do faturamento.
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