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O principal índice da Bovespa teve a maior alta diária em mais de 13 meses nesta segunda-feira, impulsionado por OGX e pelo otimismo com a China, que se somaram ao alívio com o adiamento de um possível ataque dos Estados Unidos à Síria.

O Ibovespa avançou 3,65%, a 51.835 pontos, na maior alta diária desde 27 de julho de 2012, quando subira 4,72 por cento. O giro financeiro da sessão foi reduzido, de 5,8 bilhões de reais, num dia em que as bolsas nos EUA ficaram fechadas devido ao feriado do Dia do Trabalho no país.

O pregão marcou o início de nova carteira do índice, válida até 3 de janeiro de 2014 e que contou com a adição das ações das empresas de educação Kroton e Anhanguera.

Após ter despencado 40% na sexta-feira, para o piso histórico de 0,30 real, a ação da OGX, empresa de petróleo do grupo EBX, subiu 33,3 por cento nesta sessão.

"A ação fechou muito para baixo na sexta e hoje está ajustando o preço, o que causa um impacto muito grande", afirmou o gestor José Arivar, da Fram Capital.

O aumento do peso da OGX no Ibovespa em relação à carteira diária da sessão anterior pautou o movimento. "A partir de agora, com (cerca de) 4,3% de peso no Ibovespa, qualquer variação no preço do papel terá um reflexo razoável no índice, e, nesses níveis, é de se imaginar que os movimentos serão severos", disse a mesa de operações do Credit Suisse.

Os papéis preferenciais da blue chip Vale também levantaram o índice. A alta, no entanto, foi generalizada --das 73 ações que compõem o Ibovespa, apenas 6 caíram.

Um dos motes da sessão foram dados sugerindo que a China, grande parceira comercial do Brasil, pode ter evitado uma forte desaceleração. A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) mostrou que atividade industrial chinesa cresceu pela primeira vez em quatro meses em agosto, à medida que a demanda doméstica se recuperou..

Colaborou ainda para o clima mais positivo o adiamento de um possível ataque dos EUA à Síria, após o presidente norte-americano Barack Obama ter afirmado no sábado que buscará a aprovação do Congresso do país antes de adotar uma ação militar contra alvos do governo sírio.

"O alívio com relação à Síria acaba dando uma ajuda para a bolsa no curtíssimo prazo", afirmou o economista-chefe da Souza Barros Corretora, Clodoir Vieira.

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