A OGX, petroleira de Eike Batista que entrou em recuperação judicial na semana passada, convocou assembleia de acionistas para o próximo dia 19, com objetivo de aprovar sua mudança de nome, endereço e configuração.
Assim como em outras companhias do grupo, a expectativa é de que o X saia do nome da empresa para facilitar sua recuperação, já que a letra usada pelo empresário para multiplicar seus negócios vem sendo considerada um obstáculo para prosseguir com eventuais negociações de venda.
O encontro com acionistas ocorrerá na parte da tarde, depois de outra assembleia, convocada para a manhã do mesmo dia, para aprovar a venda da fatia de Eike na OGX Maranhão, petroleira que vem obtendo sucesso na exploração de gás natural vinculada à geração de energia na bacia do Parnaíba (MA).
Por conta da recuperação judicial, a OGX está refazendo todos os seus contratos, ao mesmo tempo que luta para colocar o campo de Tubarão Martelo em produção, única chance de voltar a gerar receita.
Também por conta da recuperação judicial, a OGX deverá agrupar todas as empresas que estão embaixo dela em uma só companhia, disse uma fonte próxima ao assunto.
A OGX ocupa quatro andares do edifício Serrador, no centro do Rio, e está procurando outro local para a mudança, que só correrá após a assembleia do dia 19.
A petroleira tem hoje cerca de 300 funcionários, mas ainda não se definiu quantos irão para a nova sede. Parte dos empregados da OGX ainda estão trabalhando na OGX Maranhão, cuja fatia de Eike foi vendida para a Cambuhy Investimentos. A empresa deve se mudar para outro prédio no centro, mas não no mesmo endereço da EBX.



