Um mandado de segurança com pedido de liminar foi impetrado ontem na Justiça de Paranaguá para que a administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) libere mais dois berços de atracação (o 212 e o 213) do Corredor de Exportação para os navios que vão receber soja transgênica. Os autores do mandado são a Associação Comercial de Paranaguá, o Sindicato das Agências Marítimas do Paraná e o Sindicato dos Operadores Portuários do Paraná. Até o fechamento desta edição, o pedido não havia sido analisado pelo juiz substituto Carlos Felipe Komorowski.
Segundo as entidades, a restrição de uso de berços para soja geneticamente modificada está causando filas de navios no Porto de Paranaguá. Segundo operadores portuários, o custo do dia parado por navio pode chegar a US$ 50 mil. Depois de ser obrigada pela Justiça, em abril, a receber soja OGM, a Appa designou apenas o berço 214 para a exportação do produto.
Atas das reuniões de atracação, que ocorrem semanalmente entre agências de navegação marítima, operadores portuários e terminais portuários (e são presididas pela Appa) mostram que em duas ocasiões, nos dias 5 de julho e 4 de setembro, dois navios esperavam para embarcar no berço 214, enquanto os berços 212 e 213 estavam livres.
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