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Curitiba – A baixa cotação do dólar em relação ao real, alvo de reclamações de muitos exportadores, não é, necessariamente, um empecilho para o comércio internacional. "O cenário também pode ser oportuno porque a economia mundial está crescendo e os países estão comprando mais. Prova disso é que o volume exportado no país vem aumentando", avalia o diretor de comércio exterior do Banco do Brasil, Rogério Fernando Lot, um dos palestrantes do 2.° Seminário Estadual de Negócios Internacionais promovido ontem pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Durante o evento, cerca de 400 empresários, agentes de comércio exterior e estudantes do setor discutiram essa e outras dificuldades enfrentadas por quem negocia no mercado externo.

Para o diretor, as oscilações do câmbio fazem parte do negócio e os empresários brasileiros têm de estar preparados para elas. "Exportar é importante porque significa aumentar o faturamento vendendo em moeda forte", diz. "Mesmo com o dólar em baixa, cada realidade é única e cabe à empresa analisar se esse é um bom momento para ela." Isso porque, para Lot, o câmbio vem tendo impacto negativo apenas em alguns segmentos e não de maneira global. "Está afetando mais as empresas que dependem muito de mão-de-obra. Alguns setores que trabalham com produtos importados, como o automobilístico por exemplo, compra peças mais baratas e tem vantagem com isso."

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