OSX, de Eike, capta um terço do esperado

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A OSX, empresa de estaleiros e serviços navais de Eike Batista, não conseguiu repetir na bolsa o sucesso de outras ofertas iniciais de ações (IPO) do grupo. A principal explicação, segundo os analistas, está na maior exigência do mercado quanto a empresas que ainda não estão em operação.

De início, o previsto era de que a faixa de preços por ação ficaria entre R$ 1 mil e R$ 1.333,33, mas não conseguindo alcançar isso, o valor foi reduzido para R$ 800, bem abaixo do piso. A empresa também decidiu diminuir a quantidade de papéis ofertados em 45%. O resultado prático é que, em vez de alcançar até R$ 9,9 bilhões, a "Embraer dos mares", como chamada por Eike, deve captar um terço disso: R$ 3,3 bilhões.

O grupo EBX é conhecido por seus excelentes resultados em operações na bolsa. Sucesso, aliás, que ajudou a fazer de Eike Batista o oitavo homem mais rico do mundo. Em 2006, a MMX, de mineração, captou R$ 1,1 bilhão. Pouco mais de um ano depois, em dezembro de 2007, foi a vez de a MPX, de energia, alcançar os R$ 2 bilhões. Mas o grande êxito viria mesmo com a OGX, de petróleo, que realizou o que foi na época a mais bem sucedida oferta inicial de ações, com R$ 6,7 bilhões.