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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou nesta quarta-feira (22) que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registrou pequena queda em setembro, quando atingiu 63,4 pontos. No mês anterior, estava em 64 pontos.

"O otimismo dos empresários ficou praticamente estável de agosto para setembro", avaliou a entidade.

A pesquisa da CNI foi feita entre 31 de agosto e 21 de setembro com 2.038 empresas de 24 estados e do Distrito Federal, das quais 1.132 pequenas, 638 médias e 268 grandes. O ICEI varia de zero a cem. Valores acima de 50 indicam empresários "confiantes".

Acima da média histórica

Apesar da pequena queda em setembro, a Confederação Nacional da Indústria revelou que o indicador ainda está acima da média histórica, de 59,5 pontos.

O gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, disse que o "otimismo elevado" sinaliza que os industriais continuarão investindo em suas empresas, comprando matéria-prima e contratando mão-de-obra. "Ninguém está esperando uma paralisação desse crescimento", acrescentou ele.

Setores

O estudo informa ainda que os empresários da construção civil, com 64,8 pontos, e da indústria extrativa, com 64 pontos, estão mais confiantes que os da indústria de transformação, cujo indicador registrou 62,1 pontos.

Dos 26 setores da indústria de transformação analisados, 16 registraram queda no ICEI de setembro sobre agosto, informou a CNI.

Os empresários menos confiantes, de acordo com a entidade, estão nos setores de madeira, metalurgia básica e couros. Já os mais otimistas estão nos segmentos farmacêutico, de equipamentos de transporte e de limpeza e perfumaria, cujos índices ficaram acima de 67 pontos.

Porte e expectativas

Em relação ao porte das empresas, o índice das pequenas caiu 0,3 ponto em agosto, enquanto o das grandes e médias diminuiu 0,7 ponto. O indicador de confiança das médias empresas, por sua vez, registrou 62,6 pontos e é o menor do ano.

De acordo com a CNI, a expectativas dos empresários para os próximos seis meses também registraram queda, que foi de 1 ponto. Recuaram de 66,8 pontos para 65,8 pontos de agosto para setembro, mas, de acordo com a entidade, ainda permanecem acima da média histórica de 63,7 pontos.

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