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Sondagem da FGV mostra que a indústria voltou ao mesmo grau de otimismo de antes da crise |
Sondagem da FGV mostra que a indústria voltou ao mesmo grau de otimismo de antes da crise| Foto:

Desempenho

Utilização da capacidade também sobe

A FGV informou que o Nível de Utilização de Capacidade Instalada (Nuci) da indústria alcançou 82,9% em novembro, o maior em um ano – em novembro de 2008, estava em 83,6%. Na série de dados sem ajuste sazonal, o nível de uso da capacidade em novembro foi de 84,5%, superior ao apurado em outubro, quando atingiu 83,7%. O coordenador de Sondagens Conjunturais do Ibre/FGV, Aloisio Campelo, disse que o avanço menor do Nível de Utilização de Capacidade Instalada (Nuci) da indústria de transformação do país entre outubro e novembro pode indicar que investimentos estão sendo aplicados no setor.

Apesar de ter alcançado a maior marca desde novembro de 2008, o crescimento de 0,4 ponto porcentual ante o Nuci de 82,5% de outubro foi mais moderado que nas comparações entre os meses anteriores. "O fato de estar subindo um pouco menos pode ser um indicador de que os investimentos estão começando a chegar à indústria", disse Campelo, para quem, por enquanto, não há informações no horizonte de que exista algum perigo em relação à capacidade da indústria atender à demanda. O Nuci é um dos indicadores observados pelo Banco Central para verificar se a oferta dará conta de atender a demanda sem inflação.

Agência Estado

A indústria atingiu o maior grau de confiança em mais de um ano, em mais um sinal de que a economia brasileira entrou em um período mais forte de crescimento neste último trimestre. O Índice de Confiança da Indústria (ICI), indicador da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) subiu de 107 pontos em outubro para 109,6 pontos em novembro, o maior nível desde agosto de 2008.O ICI é um indicador que usa para cálculo uma escala que vai de 0 a 200 pontos, sendo que o resultado do índice é de queda ou de elevação se a pontuação total das respostas fica abaixo ou acima de 100 pontos, respectivamente. Assim, é possível dizer que os industriais brasileiros estão otimistas com relação à perspectiva de seus negócios nos próximos meses. Para a FGV, o indicador sinaliza a "consolidação da recuperação da indústria após a crise financeira internacional".

"Estamos saindo de um momento em que havia alguma incerteza, para entrarmos num quadrante que seria de satisfação com o momento presente e otimismo com os negócios futuros", afirmou o coordenador de Sondagens Conjunturais do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Aloisio Campelo.

De acordo com a fundação, após a décima alta consecutiva, o ICI, que superou sua média de 100 pontos em agosto, sinaliza a consolidação da recuperação da indústria após a crise financeira internacional. Na comparação com novembro do ano passado, o ICI registrou alta de 35,1%, bem superior à taxa positiva de 7,6% em outubro, nos dados sem ajuste sazonal. Esta foi a elevação mais intensa, neste tipo de comparação, desde julho de 2004.

Indicadores

O ICI é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice da Situação Atual (ISA), que teve alta de 2,9% em novembro, ante aumento 1,4% em outubro, na série com ajuste sazonal. O segundo componente do ICI é o Índice de Expectativas (IE), que apresentou elevação de 1,8% em novembro, após registrar taxa positiva de 4,2% em outubro.

Na comparação com novembro do ano passado, houve aumentos de 29,9% e de 40,9%, respectivamente para o índice de Situação Atual e para o Índice de Expectativas, em novembro deste ano. O levantamento para cálculo do índice foi feito entre os dias 3 e 25 deste mês, em uma amostra de 1.122 empresas informantes.

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