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Indústria – Os fabricantes de equipamentos eletrônicos vão precisar de engenheiros e técnicos capacitados para produzir os set-top-boxes, os conversores do sinal analógico para o sinal digital, e de novos aparelhos. É o que acredita Ênio Jacomino, superintendente de engenharia da TV Paranaense, do grupo Rede Paranaense de Comunicação, do qual a Gazeta do Povo faz parte. A afiliada da Rede Globo no Paraná já está fazendo testes com o novo sistema de televisão e deve ser a primeira a transmitir neste formato no estado.

Novos canais – Segundo Jacomino, caso sejam criados novos canais de televisão, a demanda por técnicos também deve aumentar. Pelo modelo digital, é possível que em um único espectro de freqüência sejam transmitidos até quatro canais em definição normal, ao invés de apenas um em alta definição. "A regulamentação ainda está sendo preparada e ainda devem surgir novas definições."

Vendas – Para a professora de Publicidade do Centro Universitário Positivo (Unicenp), Christiane Monteiro Machado, a tecnologia digital vai aumentar a quantidade de informação circulando, o que vai demandar mais gente para cuidar de tudo. "A possibilidade de comprar pela TV vai exigir profissionais de logística e operação", opina.

Produção – A tecnologia de alta definição de imagem (HDTV) vai exigir mais cuidados na realização de programas de TV. As imperfeições de atores, tão mascaradas hoje em dia, vão ficar mais visíveis, o que deverá elevar a qualidade da maquiagem. Cenários e objetos também terão de ser mais realistas e bem feitos, o que pode aumentar o número de trabalhadores para estes segmentos.

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