O superávit primário do setor público (economia de receitas realizada pelo país para pagamento de juros da dívida) somou R$ 13,182 bilhões em agosto, valor 29,4% maior que os R$ 5,615 bilhões registrados em igual período do ano passado e mais que o dobro do apurado em julho, de R$ 5,615 bilhões.
No acumulado do ano, o superávit já está em R$ 75,951 bilhões, o que representa 5,69% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado dos primeiros oito meses de 2006 é inferior ao apurado em igual período de 2005, que ficou em R$ 78,931 bilhões, equivalente a 6,32% do PIB.
A meta do governo para este ano é de 4,25% do PIB. No fluxo de doze meses, a economia é de 4,47%.
De acordo com os dados do Banco Central, as empresas estatais foram as que mais esforço fiscal fizeram neste período, acumulando saldo positivo de R$ 5,122 bilhões em agosto, frente aos R$ 337 milhões de julho. O resultado "decorreu, basicamente, de capitalização de empresa do setor de energia elétrica, via emissão primária de ações".
Os governos regionais (estados e municípios) apresentaram superávit de R$ 833 milhões em agosto, sendo que no mês anterior ele havia ficado em R$ 1,677 bilhão. O governo central (governo federal, BC e INSS) teve superávit primário de R$ 7,228 bilhões em agosto, contra 3,601 bilhões em julho.
No mês passado, os gastos com juros ficaram em R$ 15,569 bilhões, o que levou a um déficit nominal de R$ 2,387 bilhões. Ainda segundo o BC, a dívida líquida do setor público ficou em R$ 1,034 trilhão, ou 50,3% do PIB, em agosto, 0,3 ponto percentual a menos do que em julho.
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