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Após o anúncio dos números da balança comercial de outubro, que teve saldo positivo de US$ 1,9 bi­­lhão, o secretário de Comércio Ex­­terior do Ministério do Desenvol­­vimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, afirmou ontem que o governo continuará a colocar em prática as medidas já anunciadas que têm por objetivo aumentar a competitividade das exportações brasileiras. Segundo ele, o "Eximbank nacional" deve ser criado até o fim do ano, assim como a implementação do chamado "Drawback Isen­­ção", que vai ampliar a desoneração da cadeia de bens fabricados no país para exportação.

Segundo o secretário, a questão cambial ganhou tamanha importância para a competitividade dos produtos brasileiros porque outros gargalos, como a infraestrutura, ainda não foram amenizados. Conforme Barral, apesar da queda da participação de industrializados na pauta de exportações, o Brasil não corre o risco de padecer da chamada "doença holandesa" (grande exportação de básicos e desindustrialização). "Grande parte da indústria brasileira está operando com nível alto de utilização da capacidade. O dilema brasileiro é que o mercado interno está muito demandante e há diminuição das vendas para o exterior", argumentou, explicando a mudança de estratégia das empresas.

Segundo Barral, o Brasil au­­mentou as operações de fiscalização nas fronteiras para coibir um aumento de fraudes e falsificações de notas fiscais e certificados de origem. Também será dada continuidade à aplicação de medidas antidumping quando fo­­rem verificadas práticas desleais.

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